Auto de Nossa Senhora conta a história de Brotas a partir do milagre da vaquinha com elementos da cultura popular
O Grupo Cultural Cayam-Bola apresenta no dia 3 de dezembro, nas comemorações dos 50 anos de ordenação sacerdotal do monsenhor João Cristiano, o Auto de Nossa Senhora de Brotas. Trata-se de dramatização, com recursos de teatro, canto e dança, contando a origem da cidade a partir do Milagre de Nossa Senhora no Boqueirão. A peça teatral utiliza-se dos mais diferentes recursos cênicos para mostrar fatos determinantes da história, da cultura e do folclore brotenses.
O Auto de Nossa Senhora de Brotas contará com a participação de 16 atores mostrando a miscigenação do nosso povo através da mistura de raças: dos índios nativos aos brancos portugueses colonizadores e os negros trazidos para o trabalho escravo. No elenco, dois remanescentes dos antigos cantadores de Reis - Marcos Roberto, bisneto de Lalu e Catarina e Rafael Novaes, sobrinho tetraneto de Zé Raimundo.
O texto, assinado pelo poeta, escritor e jornalista Rosalvo Martins Júnior, filho da terra, mostra que “foi da junção dos povos indígena, negro e português que surgiu a alma brotense”. De Lalu, a montagem relembra Catarina, a grande dançarina do Reis, imortalizada na canção “Catarina Balaio de Fulô”. De Zé Raimundo, a mulinha do Bumba Meu Boi abre a história de forma lúdica e animada.
O Grupo Cultural Cayam-Bola é integrado por Francisco Barbosa (Chicão), Rafael Novaes, Marcos Roberto, Tchica Sodré, Ivone Alcântara, Késia Hellen, Dayane Barbosa, Milena Sodré, Maria Paula, Amanda Oliveira, Michel Eoque, Alekênia Barbosa, William Novais, Nayara Carla, Rosângela Rosa, Michel Roque, Rosalvo Junior e Marcos Manchinha e defende o desenvolvimento da cultura de nossa cidade e a integração da juventude brotense.
A maquilagem tem a assinatura de Norimar e o Salão Beleza e Estética Naral e de Elenice Araúji, que assina os adereços, o cenário e a Mulinha. Belk Saldanha é o contraregra e assistente de direção e os figurinos foram confeccionados por Luciana Rosa. A montagem do Auto tem o patrocínio da Pousada Vovó Terezinha, do empresário Edilson Campos e conta com importantes apoios - da Prefeitura Municipal/Cras, Dilton Aécio, Eliene Ferro Nunes, Miguel Ribeiro, bloco Psiu Psiu (Deodato Alcântara Filho), Cristina Sodré, Dr. Carlos Lopes e Flávia Ferro.
A maquilagem tem a assinatura de Norimar e o Salão Beleza e Estética Naral e de Elenice Araúji, que assina os adereços, o cenário e a Mulinha. Belk Saldanha é o contraregra e assistente de direção e os figurinos foram confeccionados por Luciana Rosa. A montagem do Auto tem o patrocínio da Pousada Vovó Terezinha, do empresário Edilson Campos e conta com importantes apoios - da Prefeitura Municipal/Cras, Dilton Aécio, Eliene Ferro Nunes, Miguel Ribeiro, bloco Psiu Psiu (Deodato Alcântara Filho), Cristina Sodré, Dr. Carlos Lopes e Flávia Ferro.
Ensaios acontecem no Cras
Os ensaios do Auto de Nossa Senhora de Brotas acontecem regularmente na sede do Cras, Praça Dr. João Borges. Trata-se de uma criação coletiva, com orientação, supervisão e direção do próprio autor. Na montagem são utilizados alguns instrumentos do reisado e adereços que lembram momentos da história de Brotas, com representações da Festa do Divino.
A história parte da lenda que retrata o milagre da santa que fez descobrir a bezerrinha perdida no Boqueirão, local que é o marco zero de Brotas. A água pura e cristalina que ali jorrava servia para o abastecimento de toda população, desde os primórdios até o século passado, nos anos 80. À encenação do milagre integra-se algumas manifestações culturais, com a utilização do Hino de Brotas (composição da professora Cotinha Meira Lima) e do Hino a Nossa Senhora.
O elenco está afiado. Os três jograis contam a história e um deles abre o espetáculo falando dos 50 anos de sacerdócio do padre João Cristiano. Em seguida apresentam as cenas do milagre e a aparição do Anjo à Virgem Maria. No meio da história, o Diabo aparece tentando estragar tudo, num momento de suspense e bom humor.
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